Um alegado atentado contra o secretário-geral do partido ANAMOLA, Messias Uarreno, ocorrido na cidade de Mocuba, província da Zambézia, está a gerar preocupação no meio político e na sociedade civil.
De acordo com fontes do partido, a tentativa de assassinato teria sido frustrada graças à intervenção de simpatizantes e seguranças locais, que alegam ter identificado indivíduos suspeitos nas imediações do local onde o dirigente se encontrava.
O partido descreveu os suspeitos como pertencentes a um “suposto esquadrão da morte”, o que intensificou a polémica e os apelos a uma investigação independente sobre o caso.
Após o alegado atentado, Messias Uarreno reagiu publicamente, manifestando firmeza e solidariedade com o presidente do partido, Venâncio Mondlane.
“Não abandonarei a luta do Venâncio. Ao lado dele até às últimas consequências”, escreveu Uarreno na sua conta pessoal, mensagem que rapidamente se tornou viral nas redes sociais.
Numa nota divulgada nas redes sociais, o ANAMOLA classificou o incidente como um acto de intimidação contra dirigentes da oposição, sublinhando que o episódio “não pode ser encarado como um caso isolado, mas como um sinal preocupante da fragilidade democrática em Moçambique”.





